quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Série - Dicas para sobreviver em situações extremas

A ciência já comprovou que o ser humano é o único animal que se acha capaz de sobreviver a um eventual apocalipse. Enquanto os dinossauros prontamente se resignaram com a Era Glacial, o homem se acha a última barata da crosta terrestre em seus filmes e séries apocalípticas onde sempre tem um rostinho bonito sobrevivendo ao que vier, de tsunamis globais e meteoros em colisão com a órbita terrestre a hordas de zumbis – passando por tornados de tubarões.

Mas a verdade é que a maioria de nós, delicados seres criados em condomínios a base de leite de pêra, não teríamos disposição de encarar as dificuldades mais singelas e não sobreviveríamos nem a uma semana sem internet, quanto mais sem alimento – ou papel higiênico de dupla maciez. Numa aventura eventual extrema, perdido no mato sem cachorro, fica difícil acreditar que duraríamos meia hora. Os protagonistas de filmes (pelo menos os que sobrevivem no final da trama) geralmente têm um grau de destreza e sagacidade acima da média ou tiveram formação militar avançada, mas pessoas comuns como eu ou você não costumam durar muito nas mãos da natureza selvagem.

Como diz o velho deitado ditado, pra morrer basta estar vivo. E cautela nunca é demais – especialmente se você curte viagens ousadas e locais ermos.


1. Procure por ajuda

A essa altura eu quero acreditar que tentar contato com o mundo exterior seja a primeira e imediata providência de alguém potencialmente em perigo, mas não custa reforçar.


Uma decisão inteligente é deixar marcas pelo caminho para que alguém possa seguir sua trilha, especialmente porque esse alguém pode ser você mesmo, andando em círculos. Pra ser notado à distância o ideal seria um sinalizador, mas na sua ausência o efeito pode ser buscado com fogueiras e até mesmo recados – como o famoso "S.O.S." – podem ser escritos com pedras e galhos em locais visíveis.


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